LENDA DO JAZZ
17 de julho de 2018. 59 anos sem uma lenda do jazz.
Espancada, estuprada, rejeitada e prostituída. Vítima de racismo.
Billie Holiday encontrou a dignidade na música.
Sua história merece ser contada. Filha de uma adolescente negra escravizada e um adolescente branco irlandês, Billie foi rejeitada desde o nascimento. Criada pela bisavó, sofreu violência doméstica pela tia, foi estuprada aos 12 anos na casa da avó. Presa várias vezes, buscou a prostituição como forma de sustento. Foi em uma casa de shows, trabalhando como dançarina, que descobriu o seu talento: Sem saber dançar, ela cantou. E na primeira noite, ganhou mais do que o sexo oferecia.
Cresceu na música,
conviveu com os melhores músicos de jazz, incluindo seu ídolo Louis Armstrong. Tornou-se uma das maiores diva da era do jazz, entre nomes como Ella Fitzgerald, Sarah Vaughan e Nina Simone.
Billie morreu sozinha, sem voz, sem pulmões, sem fígado. Consequências do uso das drogas e da vida difícil, da miséria aos amores não correspondidos. Seu funeral foi bancado pelos milhares de fãs.
Nossa eterna Lady Day.
Comentários
Postar um comentário